E então chegamos a parte três, representando a metade do nosso top 100 anual. Sinceramente? Vem sendo um tanto quanto difícil escrever esse top e eu estou escrevendo isso enquanto espero que eu estarei postando essa belezinha 100% em dia (torçam por mim). De qualquer maneira, vamos dando início a nossa metade que tem bastante coisa daqui pra frente!
60. LOS ANGELES – SEULGI
Iniciando essa parte do top com um chute na cara e outro no peito, temos a Seulgi com a sua tão aguardada carreira solo. Sinceramente, a minha hype pra algo desse nipe acontecer estava lá em cima, e provavelmente estava transparecendo na minha cara enquanto eu esperava a gata lançar o que quer que fosse como seu debut solo. Sinceramente, eu teria engolido qualquer treco dela tamanha era minha vontade de ver a Seulgi fazendo o melhor por aqui.
E a primeira desse sucesso estelar nas minhas playlists é, nada mais nada menos, Los Angeles. A tal música que pegou na mão de todas aquelas que curtem uma música de boate feita pra dança, ainda mais quão o quanto a entrega da música completa, com todo o seu contexto, funciona BEM. É o tipo de música que se saísse muito mais da linha ela teria errado (e feio), mas com Los Angeles as coisas fluem de um jeito natural e delicioso demais de ouvir. Cada pontinho dessa maravilha é extremamente bem costurado e funciona perfeitamente, ainda mais com a interpretação da Seulgi.
59. FOREVER 1 – GIRLS GENERATION
Outra coisa que mais ou menos se vendeu pra mim mais pela hype do que qualquer outra coisa. E olha que o Girls Generation nem é um grupo que eu realmente gosto de tanta coisa assim (tem umas exceções e outras que foram enfiadas em mim por um amigo até eu engolir), então eu nem tinha tanto motivo pra estar esperando ansiosamente por isso, mas eu estava (?????). Talvez seja o valor que o SNSD carrega dentro de si e como elas consegue ainda criar essa atmosfera como grupo, mas eu ainda achei estranho eu ficar na hype pelo comeback de aniversário delas.
Forever 1 se assina como algo que genuinamente viria do SNSD, não saindo muito da linha de raciocínio de lançamentos do grupo que fez com que elas se tornassem tão adoradas pelo grupo. É uma doce música que se apoia bastante em nostalgia (principalmente pelo fato de Into the New World ter parte de seu instrumental colocado na bridge da música), e talvez seja por isso mesmo que eu gostei tanto da coisa toda. Por dar aquele gostinho de geração antiga que eu tanto curti escutar parecendo vivo aqui. SNSD acerta muito por isso, por me fazer voltar a um tempo ao qual eu nem fazia parte direito.
58. DM – FROMIS_9
Fromis_9 fez o seu comeback no começo do ano e logo depois sumiu por completo do meu radar, então eu real nem sei o que anda acontecendo com o grupo (só que uma das integrantes bateu perna pra virar atriz, eu teria feito o mesmo se tivesse caído na mão da Pledis), só sei que aceitei DM como um comeback ótimo e segui a vida fortemente depois disso. É aquilo, o fromis sempre traz alguma coisa interessante a roda mas nunca fica direito pra aparecer mais vezes.
DM é uma música interessante, já que ela não se apoia tanto em mudanças bruscas muito menos em vocais pesados e gritantes, ela é retilínea e não tenta fugir muita da sua inspiração. E, talvez, seja isso que faça com que ela seja uma música tão funcional pra mim. Claro, não é aquela que está 90% do tempo no repeat, mas ela é competente o suficiente pra me divertir quando vem no aleatório. É uma daquelas que entra naquele circulo de “não escutei tantas vezes mas acho muito boa” de músicas que aparecem por aqui. Sem muitos outros comentários.
57. ANIMAL FARM – BIBI
E mais uma vez Bibi marca sua presença no meu top, ora ora que surpresa não é mesmo meus amigos? Nada a mais a ser colocado por aqui, de verdade, a mulher fez o meu ano com esse lançamento dela nos últimos minutos do segundo tempo. E no meio desses lançamentos veio a pré release incrível que foi Animal Farm.
Essa música tem de tudo, um ritmo inebriante e extremamente sedutor, uma letra extremamente interessante e uma entrega vocal maravilhosa por parte da Bibi. Isso sem contar com o clipe que, meus colegas, que clipe viram? Aviso de violência caso vocês sejam sensíveis e queiram ver o MV, pois tem bastante cena pesada. De qualquer maneira, artista é artista e serviu horrores através dessa música incrível.
56. DREAMS COME TRUE – AESPA
Mais uma a sair diretamente do ano passado pra essa lista, agora a da vez é o remake feito pelo aespa da música do SES, Dreams Come True. Outra música que teve seu pequeno reinado em minhas playlists no começo desse ano, tocando mais vezes do que eu esperaria e até gostaria de admitir. Aespa tinha apenas uma trabalho quando tiveram a tarefa de trazer uma música já ótima de volta a vida, e com certeza elas conseguiram alcançar esse objetivo.
Dreams Come True já era uma música mágica e extremamente boa de se ouvir por si só, mas tem algo na mistura que a BoA colocou aqui (se não me engano foi ela que encabeçou todo esse remake) que ainda deixou o que funciona na original vivo, mas com uma certa faceta do aespa. É uma música interessante e viciante de se ouvir, e eu acho que a escolha da SM de dar isso aqui ao aespa foi certeira demais. Pode ser eu sendo extremamente puxa-saco de um grupo que eu particularmente gosto, mas Dreams Come True versão remake foi uma ótima adição as coisas desse ano.
55. CHIQUITA – ROCKET PUNCH
Rocket Punch consegue aparecer mais uma vez por aqui, dessa vez com a título de seu primeiro comeback do ano e continuação da série de cores que foi introduzida no debut delas. E quando a gente fala num grupo que viu o que funciona pra elas e mergulhou de cabeça nisso, a gente pode ter certeza que esse grupo é o Rocket Punch finalmente se entregando por completo ao retrô que se encaixa tão bem ao grupo e que funciona tanto com elas.
Chiquita entrega bem tudo isso, sendo uma música que se abraça perfeitamente a cada sentido possível de uma forma extremamente bem feita. Eu acho que já disse isso pelo menos uma vez, mas os vocais um pouco mais agudo do grupo são perfeitos pra esse tipo de estilo e a Woollim parece que percebeu isso ano passado e decidiu que era o caminho a ser seguido. Isso combinado com o fato que Chiquita é o chiclete em forma de música, faz com que ela seja facilmente ótima adição a qualquer playlist.
54. TODDLER – TAEYEON
Taeyeon esse ano foi a que me fez cadelizar 100% por suas músicas, ainda mais considerando como INVU (no meu singelo ponto de vista) seja o melhor álbum do ano, sem tirar nem por. Com isso dito, já esperem que ela apareça mais vezes por aqui, porque essa mulher fez meu ano com toda a certeza do mundo. E, pra início de conversa, a primeira a aparecer por aqui é, nada mais nada menos, que Toddler, a música que me agarrou pelo coração a primeira vez que ouvi esse álbum.
Toddler, pra alguns, pode até parecer uma música meio monótona para alguns, já que ela não se baseia muito em pontos extremamente altos no instrumental, muito menos em abusar do lindíssimo vocal da Taeyeon, mas novamente existe uma certa beleza na monotonia dessa faixa. Uma beleza que faz com que Toddler seja uma música emocionalmente envolvente em cada momento, principalmente quando olhamos pra letra que fala sobre como o amadurecimento tira muitas coisas da gente, mas pelo menos ainda é possível sonhar como uma criança. Essa música tem algo extremamente especial pra mim, e eu vou ser eternamente puxa-saco dela.
53. LOVE IN SPACE – CHERRY BULLET
E mais uma vez Cherry Bullet faz uma aparição por aqui, e dessa vez eu juro que é a última ok gente? Minha playlist é curta mas também não é pra tanto! De qualquer maneira, pra mim ainda é uma pena as pessoas terem arrastado caminhão depois de caminhão por causa da Bora no GP99, tentando defender uma possível entrada dela no Kep1er, falarem tanto dela ser uma power house vocal, pro Cherry Bullet fazer comeback e todo mundo virar bicha muda.
Ainda mais com um comeback tão bem feitinho e bonitinho quanto Love In Space, vocês não entendem o tamanho da raiva que me dá pensar que todo mundo fez todo aquele escaracéu e depois só esqueceram da existência do grupo assim ó, rapidinho. Essa música também se abraça a um retrozinho, mas não tão na cara quanto algo como Chiquita. Tendo um pacing um pouco mais rápido que o normal em seus versos, o que poderia causar estranhamento de primeira acaba sendo o principal charme da faixa que, num refrão explode em algo de qualidade melhor ainda. Eu sinceramente adoro Love In Space e acho que o Cherry Bullet merecia muito mais, mas sei que algumas coisas é pedir demais da fanbase geral do kpop.
52. CAN I LOVE YOU – BRAVE GIRLS
Thank You pode ter sido uma ótima música, mas vamos ser sinceros? Tinha coisa melhor escondidinha no single que acompanhava ela. Brave Girls geralmente explora b-sides bem completinhas e bem feitas, e acaba que Can I Love You deve ser uma das b-sides mais charmosas e bem feitas do grupo de longe. Certeza que tinha algo na água que elas beberam antes de gravar isso aqui, porque não é possível como elas entregaram uma b-side tão completa assim em um single.
Can I Love You tem um ritmo viciante e vocais igualmente viciantes, com um refrão que simplesmente cola na sua cabeça e fica se repetindo em loop eterno até um ponto onde você pede arrego e vai ouvir a música mais umas mil vezes. Isso tudo também não falha em passar uma certa melancolia presente também na letra da música, que fala sobre um amor que não vai pra frente. Brave Girls fez aqui o inimaginável: uma música viciante, com um ritmo delicioso, que ainda tem certa melancolia pra combinar com todo o resto. Me fala se não são as rainhazinhas mesmo?
51. MEMEM – PURPLE KISS
Purple Kiss, quando lançou MemeM, fez com que eu sentisse um pouco de desgosto pelo grupo. Eu não vou mentir por aqui, esse aqui é exatamente o estilo de música que eu taquei o pau pelo menos umas mil vezes nesse blog, e quando as meninas lançaram essa música eu fiquei com um gosto extremamente amargo na boca (principalmente sendo o comeback que veio logo após a incrível Zombie, tipo…….). Eu cheguei a usar MemeM como exemplo do que não fazer musicalmente pelo menos umas mil vezes nos meus posts sobre outras músicas.
Ai eu vou em coloco em 51º lugar no meu top 100. Se eu faço algum sentido nesse ponto da minha vida e blog? Nenhum, mas cá estamos não é mesmo? MemeM acabou por crescer em mim alguns meses depois do lançamento dela, quando eu estava perdida pelo youtube dando uma olhada em alguns vídeos e vi um de fansign delas dançando a música. Meu pensamento foi “por que não? To sem fazer nada” e foi naquele maldito momento que eu escutei a música de novo e pensei “ok, isso aqui não é tão ruim quanto eu me lembrava”. Purple Kiss acerta aqui com as trocas da música, extremamente bem costuradas, com o quão obscura ela soa as vezes e com toda a entrega vocal dela (amém Swan). E eu admito: eu estou bem errada sobre algumas coisas em vários momentos, perdão por duvidar de você Purple Kiss.
50. NUH UH – CHUNG HA
Mais uma vez eu quero deixar bem claro que algum dia eu vou ficar extremamente brava e vou pessoalmente caçar a MNH por tudo de errado que ela vem fazendo. Eu até entendo ser uma empresa pequena, que acabou afundando bastante durante a covid, mas meus amigos como vocês deixam seu ato principal, o que traz mais dinheiro pra vocês, engavetado? A ChungHa teve que implorar pra trabalhar em uma live e mesmo assim nada funcionou, por que estão fazendo isso eim?
E o pior? O último mini da gata (que era pra ser a primeira parte de um full album que foi ADIADO) está incrível, o Bare&Rare é um ótimo mini álbum com um monte de música boa. E é aqui que entra Nuh Uh, que provavelmente foi uma das minhas mais ouvidas dela (juntamente com outras duas desse álbum). Essa faixa é divertida e sensual na medida certa, com a ChungHa se vangloriando (merecidamente) por ser uma obra de arte de tão linda que a bicha é. Nuh Uh sai do normal das músicas de amor próprio, e mira em algo mais interessante e envolvente que isso, entregando uma música incrível em todo sentido possível. E claro, é ela quem abre a metade desse top 100.
49. BURN – KEY
Kim Kibum saiu com seu primeiro comeback após o que eu poderia chamar de masterpiece de mini álbum que foi o Bad Love. Então, claro, a espera pelo segundo full álbum dele era enorme e eu estava parecendo um chihuahua tremendo de ansiedade pra ver o que seria entregue por ele por aqui. E Key mesmo que ele não queira sempre acerta redondinho nas suas músicas. Burn sendo uma das minhas b-sides favoritas desse álbum com toda a certeza do mundo.
Ela decai quase no mesmo ponto que Can I Love You, do Brave Girls, pra mim. O ritmo dela é envolvente e viciante, mesmo que a música por completo se seguro nesse sentimento melancólico que se sustenta tanto no instrumental da música quanto na letra que fala sobre um amor acabado, onde ambos acabam se queimando. Tudo situa bem todo o ponto da música, e o charme principal da coisa toda é que mesmo assim ela não cai em algo exatamente triste de se ouvir, pois Burn ainda tem um pouco de agitação em seu instrumental e se sustenta bem em cima disso.
48. LOSING GAME – LEO
Eu disse que sou puxa-saco do Leo e eu vou segurar isso até o final da minha vida, ainda mais com ele lançando coisa consistente e boa logo após a sua saída do inferno exército coreano. Então era mais claro que o dia que Losing Game apareceria por aqui cedo ou tarde, nem tinha como vocês correrem porque eu sou tipo o fantasma embaixo de vossas camas, um tipo de fantasma que obriga todo mundo a escutar a mesma música que eu só porque esse artista é bacana e fez um trabalho incrível.
Leo sempre mirou nesse tipo de música (ou baladas, mas essas geralmente não são as títulos de seus álbuns), principalmente em músicas que sustenta seu vocal doce e leve, mesmo que ainda se embebedando por completo numa certa sensualidade. E é exatamente nesse ponto onde Losing Game acaba caindo, uma música sensual sobre estar triste com o amor. Isso aqui é literalmente “triste porém balançando minha raba” ou aquele gif do SHINee dançando todo mundo com cara de triste depois de um win, e é por isso que eu te amo Leo, nunca pare de lançar música nesse nipe, eu imploro.
47. TALK THAT TALK – TWICE
Para a surpresa de alguns e o surto de muitos, o Twice completo renovou seu contrato com a JYP esse ano, colocando elas pra ainda estarem na rodinha como grupo completo por mais algum tempinho. Eu tive minhas dúvidas sobre esse momento (ainda mais que JYP é JYP né meus queridos), mas ele aconteceu justamente quando meu relacionamento com o grupo estava em seu ponto mais alto e eu estava começando a me desapegar daquela imagem de ódio as músicas delas.
Ai, pra comemorar a coisa toda, elas resolveram lançar Talk That Talk pra testar se eu caía por essa ou não, já que além de uma música de comemoração a renovação, ela também é um throwback para o que o Twice lançava alguns aninhos atrás, só que um pouco mais refinado e bem posicionado. E funcionou, Talk That Talk se vendeu extremamente bem pra mim, desde o clipe até a música em si, que carrega uma certa doçura em si mas funciona extremamente bem com as meninas. Além de que, sejamos sinceros, pode até ser um throwback mas ninguém teve que aturar as vozes de esquilo que saiam em coisas como Signal, graças a deus.
46. BYE BYE – RED VELVET
Como eu já disse, e repito quantas vezes foram necessárias, Red Velvet teve um ano um tanto quanto bunda no meu conceito, principalmente quando a gente fala de músicas e até mesmo conceitos. A coisa de reinventar o ReVe Festival de novo me soou como o puro suco da reciclagem de um conceito que sozinho tinha dado muito certo obrigada. Mas né, eu vou dar o braço a torcer, e dizer que uma coisa ou outra salvou.
BYE BYE no caso foi uma música que foi 100% vendida por mim pelo TikTok, que socou ela tanto na minha fuça a cada três vídeos que eu me senti na obrigação de voltar e escutar ela de novo. E foi ai que meu amorzinho por essa música nasceu. Talvez a primeira linha da Wendy seja a parte mais forte da coisa toda, porque “I only had love for you, I only had love. for. you” é uma frase tão forte que me segura na música até agora. E ai aos poucos o resto foi ganhando poder comigo, ainda mais com esse refrão tão delicioso… saudades ouvir coisas do Red Velvet e sentir que são tão completinhas assim, acho que a última b-side que me impactou desse jeito foi Pose, e olhe lá.
45. WHEN I MOVE – KARA
Outro comeback de senhoras do kpop que já tinha TUDO pra dar certo só pelo tamanho do hype criado em cima dele. Kara fez seu aniversário de 15 anos, fez comeback, fez apresentação no Mama, teve win de aniversário… Sério, se alguém me dissesse que isso aqui não é 2022 e que, sim, a gente voltou no tempo pros anos de ouro do Kara, eu 100% confiaria no que essa pessoa disse e bateria o pé pra confirmar. E claro, eu digo tudo isso com alegria porque essas meninas mereceram muito.
When I Move é o Kara bebendo da própria fonte, mas dando aquela refinada pra se encaixar no que funciona nesses últimos anos. E eu acho que é uma adaptação do que é elas com o atual extremamente bem feita e que, por si só, poderia funcionar com qualquer pessoa, até quem nem conhecia o grupo. Além disso, como eu disse no meu post, eu achei esse comeback também extremamente delicado por parte das meninas, que também trouxeram a mesa uma homenagem não somente ao que o Kara é, mas também a própria Hara dentro de seu clipe e até mesmo relembrando dela em outros momentos. When I Move não somente ganha pontos por ser uma ótima música, mas também por sua delicadeza em trazer de volta memórias tão boas.
44. JOTTO – BIBI
Jotto pode ser resumida em poucas palavras: obscura e nua. Bibi tem essa habilidade em colocar esse tipo de coisa nas suas músicas e fazer com que elas ainda sejam incrivelmente boas de se ouvir, mesmo que você ainda se sinta um pouco sem ar pela coisa toda. Acho que o maior ponto dessa música, mesmo que ela não seja para todos, é como essa atmosfera é abraçada e passada surpreendentemente bem para o ouvinte, que acaba se entregando a escuridão proposta pela música.
A voz quase sussurrada dela no refrão, quase como um meio entre vingança e raiva, acompanhada da letra que escorre um pouco de ódio por si só torna Jotto uma música um tanto quanto pesada de se ouvir, mas ao mesmo tempo… Extremamente interessante. Eu gosto bastante de músicas que se apoiam numa atmosfera assim, e, como eu disse ali em cima, acho que a Bibi é uma das poucas artistas a conseguir esse tipo de proeza sem precisar se esforçar tanto. Isso a gente nem fala do clipe, que eu não deixarei por aqui por razões meio óbvias (alerta de gatilho forte) mas que fica para a curiosidade de vocês procurar.
43. NXDE – (G)I-DLE
Eu já disse que o Idle foi um dos atos mais incríveis desse ano né? Pois bem, eu venho repetir isso mais uma vez, agora falando sobre Nxde. Eu geralmente não entro tão a fundo na genialidade da coisa toda, mas acho que essa música de cabo a rabo tem um ponto extremamente bem colocado e que se vende muito bem só por isso. Uma música sobre como a perversão sobre a nudez vem de muitos outros lugares que, naturalmente, não se atrelam a presença dela e sim aos olhos de quem vê.
O Idle acerta pra mim nessa música ao seguir um caminho burlesco pra coisa toda, uma música que me remete em vários pontos algo que você veria em um filme como Moulin Rouge, até mesmo essa aura meio musical da coisa toda. A entrega de Nxde é perfeita simplesmente porque tudo ali se encaixa e funciona muito bem, desde o clipe que explora pontos de hiper sexualização, a música que fala sobre como, bem, “eu nasci nua, o pervertido é você” e também a produção completa da coisa toda. Novamente, mais uma música onde a atmosfera total é o que me faz comprar ela com tanta força.
42. GENERATION – TRIPLE S (AAA)
Se eu falar que ando tão desatenta do kpop que eu nem sabia que esse grupo aqui fazia parte de um projeto do ex-produtor do loona, vocês acreditam? Porque eu realmente demorei a entender que isso era pra ser uma sub-unit de um grupo rotativo e, por isso, elas haviam dado disband por falta de vendas. E eu só fui descobrir isso quando vi eles fazendo aquela votação sobre qual seria o próximo single do grupo (coisa que achei até bem inovativa, mesmo que o público tenha umas escolhas péssimas).
De qualquer maneira, Generation foi uma ótima primeira música pra primeira sub-unit dessa loucura toda que vai ser isso aqui, principalmente por apostar no que é simples e se tem quase 100% certeza de que vai dar certo. O intrumental é simples, porém extremamente bem feito e efetivo, principalmente quando acompanhado dos “lalala” que acompanham a música, que fazem com que ela seja muito mais grudenta que o esperado. O maior defeito é isso ser mais memorável que o refrão, o que não deixa a música ruim, só acho meio estranho isso ser o ponto principal da coisa toda. De qualquer maneira, ótimo começo e me faz querer esperar pra ver o que será posto a mesa por esse grupo)
41. MANIAC – STRAY KIDS
Fechando a metade do nosso top temos, nada mais nada menos, mais uma música do Stray Kids. Olha, eu queria encontrar uma explicação viável pra isso aqui mas, de verdade… eu não tenho. Stray Kids lançou algumas músicas que se encaixaram perfeitamente no meu gosto e eu queria ter vergonha de admitir isso, mas pelo contrário, estou botando Maniac em 41º na frente de um monte de música boa porque sim, eu ADOREI essa porcaria, podem me crucificar.
Maniac é uma fusão do que o Stray Kids geralmente faz (farofa com batidão) e o que eu gostaria muito de ver vindo deles, uma execução perfeita usando exatamente o que eles tem de bom. Um refrão com a voz rouca do Felix? Isso aqui é eu alucinando ou chegamos nos melhores momentos de vida por aqui? Maniac é perfeita pro Stray Kids e me deu mais um motivo pra ficar de olho neles, mesmo que seja de longe. De novo, eu super simpatizo com os meninos, faltava um chute certo pra eu deixar eles escaparem pras minhas playlists e vida né?
E por aqui finalizamos a terceira parte e metade do top. A partir das próximas partes é chute no estômago e soco na cara pra ver o que teremos de novo e se repetindo.
Nos vemos amanhã, na parte 4!