comebacks

Malvada e rockeira, BoA dá as caras com a interessante Forgive Me

Se tem uma cantora que eu SEMPRE perco o timing de falar sobre aqui no blog, essa pessoa é a BoA. Mais pelo fato de que, quando ela volta, eu geralmente vou e esqueço de dar uma olhada no reddit que geralmente me mantém informada sobre tudo. É realmente uma coincidência maldita, mas tudo bem.

De qualquer maneira, BoA voltou com um mini álbum na beirolinha de dezembro que CHOCOU não ser um álbum de natal, e Forgive Me me fez passar por uma dúzia de sentimentos diferentes antes de chegar o dia de seu lançamento. E nenhuma delas botava tanta esperança nessa faixa.

E geralmente quando fico nessa a BoA vem e me captura com uma música interessante, que é exatamente o que aconteceu com Forgive Me. A gata abraçou esse estilo mais agrassivo e interessante e acertou bonitinho comigo.

Forgive Me inicia com uma guitarra bem marcada, suja e forte. É essa mesma guitarra que vai marcar o refrão da música, que é uma escolha estética interessante que eu curti bastante. Mas o que eu mais curto na coisa toda é como os versos são mais calmos e contidos, quase como a calma antes de uma tempestade pronta a chegar. A faixa explora bem essa temática, crescendo entre versos e refrão e dando uma característica quase raivosa a coisa toda, e dá muito certo.

Claro, eu tenho alguns problemas com algumas estruturas da coisa toda, principalmente com o refrão. Eu acho que a primeira vez que você escuta e espera um refrão agressivo mas cantado, você se decepciona bastante ao encontrar algo que se assemelha mais a um lançamento try-hard masculino. Eu mesma torci o nariz a primeira vez que escutei, mas levando em consideração o resto da música e isso acaba por ser um treco que eu facinho consigo ignorar.

O clipe é bem focado em dança, nada de novidade vindo da BoA. Ele está super bem feitinho, mas acho que poderiamos ter tido mais foco nas cenas que não são de dança. Tem muito detalhe interessante nessas cenas que passam despercebidos na coisa toda porque você tá focado demais na dança.

BoA acerta comigo entregando uma música suja e agressiva, explorando uma parte que gosto bastante em músicas nesse nipe. Não é uma obra prima, tendo seus defeitos, mas é uma escutada bem interessante.

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